A Base da Felicidade

O meu perfil é comum a muitos outros. Nasci numa família de classe média, fui educado com liberdade mas algum controlo, facto que agradeço aos meus pais.

Durante o meu crescimento fui tendo a noção dos prazeres e dificuldades da vida, aprendendo o que devia ou não fazer, a ter noção dos actos que nos magoam e que nos agradam. Aprendi a não ter de passar por alguns problemas para extrair lições de vida.

Apesar de sermos todos diferentes todos temos comportamentos em comum, por exemplo, ninguém gosta de ser rebaixado, discriminado ou mal tratado assim como todos gostamos de ser bem tratados, compreendidos e elogiados.

A sensibilidade de dominar e compreender os actos que agradam ou magoam os outros é a base para conseguirmos ser felizes.

Nós somos criaturas sociais, somos infelizes se não convivermos em sociedade ou se nos sentirmos excluídos dela. Assim, a chave da aceitação social consiste em aceitarmos a realidade e termos a exacta noção dos comportamentos que devemos ter para obtermos o que pretendemos.

Imaginem que têm o trunfo na manga para saberem lidar com qualquer situação, que sabem exactamente o que dizer para conduzir o raciocínio de uma pessoa para a vossa perspectiva, e que não têm medo de nada porque têm a certeza do vosso sucesso seja qual for a situação.

Este é o ideal que devemos lutar para conseguir, e tudo depende da nossa atitude assertiva e sensibilidade emocional.

Alguns chamam-lhe manipulação, mas manipulação é levarmos alguém a fazer ou a pensar algo que não quer à partida. O que me refiro é à arte de conseguirmos valorizar o nosso ponto de vista e assim abrirmos portas que julgávamos impossíveis.